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Publicado em: 12/08/2015
ARQUITETURA SUSTENTÁVEL

ARQUITETURA SUSTENTÁVEL

 

 

Ser sustentável vai além de economizar água e energia. Ser sustentável é ser consciente da necessidade de sustentabilidade.”
                                                                             (Autor desconhecido)

 

Todos nós já ouvimos falar de arquitetura sustentável, mas o que realmente é a arquitetura sustentável?

De acordo com a Wikipédia a arquitetura sustentável, também conhecida como arquitetura verde e eco-arquitetura é uma maneira de conceber o projeto arquitetônico de forma sustentável, procurando otimizar recursos naturais e sistemas de edificação que de tal modo minimizem o impacto ambiental dos edifícios sobre o meio ambiente e seus habitantes.

Os princípios da arquitetura sustentável incluem:

·         A consideração das condições climáticas, da hidrografia e dos ecossistemas do entorno em que os edifícios são construídos, para obter o máximo desempenho com o menor impacto.

·         A eficácia e moderação no uso de materiais de construção, dando prioridade ao baixo consumo de energia em comparação com os de alta energia.

·         A redução do consumo de energia para aquecimentorefrigeraçãoiluminação e outros equipamentos, cobrindo o resto da demanda com fontes de energia renováveis.

·         A minimização do balanço global de energia do edifício, que abrange a concepção, construção, utilização e seu fim.

·         O cumprimento com os requisitos de conforto higrotérmicosalubridade, iluminação e ocupação dos edifícios.

·          

 A arquitetura sustentável  procura se apropriar de todos os meios possíveis para evitar o choque ambiental que pode ser provocado por uma edificação. Ela é um projeto em constantedesenvolvimento, através de incessante inventividade e recursos tecnológicos que permitem, assim, o aprimoramento da realidade do dia-a-dia.

(Fig. 01)

Casas na Noruega, com grama nos telhados. Foto: Lukasz Janyst / Shutterstock.com

Fig.01 - Casas na Noruega, com grama nos telhados.

Ela consiste em projetos que buscam novas formas e um renovador aproveitamento do espaço; competente utilização da energia e de sua preservação; emprego de construções anteriormente existentes; pormenorização da matéria-prima usada na edificação; e a defesa dos circuitos naturais durante a realização de obras em uma determinada localidade.

Esta modalidade de arquitetura nasceu na década de 70. Segundo seus parâmetros, uma obra só pode modificar o ambiente que a envolve em mínima escala. Para tanto, os responsáveis pela edificação devem usar em grande parte material de procedência natural, zelando por um emprego lúcido dos bens indispensáveis para a iluminação e a renovação do ar. Assim, atinge-se o objetivo de diminuir os gastos nesse campo.

É importante também verificar cuidadosamente a origem da matéria-prima, exigindo-se certificados de proveniência de cada material; ela deve ser adquirida junto a negociantes legítimos, que também compartilhem do desejo de reduzir os danos ao meio ambiente e a emissão de gases poluentes.

A preocupação em preservar a Natureza durante um processo de construção passa igualmente pela preocupação com o uso de materiais ecologicamente apropriados, os quais são fabricados com o mínimo prejuízo ao ambiente. Entre eles podem ser citados os blocos de terra comprimida, o adobe, tintas não tóxicas, reciclados, madeira acompanhada do respectivo certificado ou de ciclo renovador de pouca duração.

Além de tudo, resta ainda a devida atenção ao procedimento dos profissionais que detêm a permissão para implantar a obra em questão, e à forma como eles lidarão com os restos produzidos pela edificação, para que o espaço ao redor não seja negativamente afetado. O planejamento sustentável aproveita prioritariamente os bens produzidos na região, pois assim não há altos custos com o transporte do material e reduz-se igualmente a emissão de gás carbônico.

Há de se calcular, também, a quantidade de água que será utilizada, pois ela deve igualmente ser racionada através de um planejamento inteligente, com o emprego de inovações tecnológicas como a reutilização de água, emprego de água da chuva, de torneiras e chuveiros equipados com temporizadores ou sensores. Outro elemento essencial é o aquecimento solar da água ou a adoção da energia eólica, no caso da nossa região estamos usando a produção de energia solar, como sitado no artigo anterior.

Algumas providências são ideais para quem se preocupa com a preservação ambiental. Situar a residência e as janelas de acordo com a trajetória do sol no horizonte e o rumo do vento, é uma delas. Outra precaução que se pode implementar é a utilização de vidros duplos ou o vidro de proteção solar conforme meu artigo neste jornal de Novembro/14, os quais permitem que o espaço seja adequadamente iluminado durante o dia, sem que o ambiente se torne muito quente; desta forma há uma ampla redução dos custos energéticos.

Mas se você já construiu e não tem como fazer sua edificação 100% sustentável, busque alternativas para de alguma forma colaborar, como uso de telha ecológica, terraços jardins, captação de água pluvial para molhar plantas, lavar varandas e caçadas e no caso de edificação nova até para descargas dos banheiros, etc.

Nós da Marcon Arquitetura trabalhamos com projetos sustentáveis. Faça-nos uma consulta.

 

Fig. 02  Aquecimento solar, terraço jardim,

Captação de água pluvial.(Damha III)

Fig. 03 Aquecimento solar, terraço jardim,

Captação de água pluvial.(Tiradentes)

 

 

Eu sou Ana Cláudia Marcon, arquiteta e urbanista e Light Designer e você poderá tirar mais dúvidas a respeito dessa e de outras matérias editadas em minha coluna neste jornal através do e-mail marconarquitetura@terra.com.br ou pelo site www.marconarquitetura.com.br